quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Vida de Caloura #1

OOOOOOOOOOI! Sei que vocês talvez devam estar se perguntando "Ahn? Que porra coisa é essa?" (Estou tentando falar menos palavrões porque minha avó fica pegando no meu pé), mas calma, caaalma, vou explicar. 

Então, hoje foi o meu Primeiro dia na faculdade (tehee >_<). Eu tava super nervosa e morrendo (meio que sem motivo, mas enfim, eu tenho problemas com lugares novos/pessoas novas por ser tímida, por causa da ansiedade e blá-blá-blá), mas deu tudo certo. Acabei ficando com vontade de registrar esse pedacinho, mesmo que pareça algo bobo de se fazer. Acho que vai ser legal ler as minhas primeiras impressões da universidade daqui a umas semanas/meses/anos/décadas. E, claro, mostrar como foi meu primeiro dia pra vocês, pra que vocês possam se identificar/rir de mim/terem uma ideia de que não é tão complicado assim.

Faculdade?!

*Caham* Então. Meu problema não era a faculdade, mas sim todo o processo de chegar lá e sair de lá. Nunca andei sozinha pela cidade em que estou morando agora (Já que quando saí daqui tinha 11 anos), então, mesmo com o meu avô tendo me ensinado o caminho direitinho, eu ainda estava passando mal de nervoso de pegar metrô/descer no lugar certo/pedir informações/etc. 

Vendo meu desespero, meu avô me levou até a faculdade (♥), o que, sério, facilitou muito o processo. Eu já tinha ido com ele pra aprender o caminho uma vez, mas dessa segunda vez que peguei mesmo o jeito (espero que tenha pegado, né). Enfim. Depois de todo o drama de ônibus até o metrô, se enfiar no metrô lotado e sair na estação certa, finalmente chegamos a minha faculdade.


Como tava uma confusão e eu não sabia se minha aula já tinha começado/se a recepção era naquele dia mesmo, fui perguntar. Isso já tomou uns 40 pontos da minha coragem (de 100). A moça disse que era naquele dia e que começaria em vinte minutos. Despedi-me do meu avô e fiquei COMPLETAMENTE SOZINHA naquele lugar novo lotado de desconhecidos. Arranjei um cantinho pra sentar e fiquei mexendo no celular lá, até que não aguentei de calor e fui pra sombra. Aí que vi que tinha um pessoal dando informações para os calouros na frente da biblioteca.

Uma coisa que eu odeio é não saber direito o que fazer. Tipo, se eu tiver todo um cronograma dizendo "A tal hora faça isso, depois siga para tal lugar, sente-se em lugar tal, espere tal pessoa e diga exatamente isso pra ela", eu não fico nervosa. Se eu não tiver, bem, eu quase morro e fico imaginando várias situações terríveis em que sou humilhada/não consigo perguntar/começo a chorar/me perco, fico sozinha e de alguma forma termino morta/cortando meus pulsos no banheiro. 



ENTÃO, fui até lá perguntar, tipo "Aonde é que é a recepção de calouros do curso de Letras mesmo?" e me disseram onde seria. Aliás, me falaram que eu já podia ir até me direcionando pro lugar, porque já tava quase na hora. Então, eu fui. Comecei a me sentir mais confortável quando percebi que ao meu redor só tinha um bolo de calouros que também não faziam a menor ideia de onde estavam. Sentei-me confortavelmente numa cadeirinha, agarrei meu celular e comecei a mandar SOS's pros meus queridos amigos (que já estavam esperando pelos meus gritos, já que eu antecipadamente deixei claro que eu estaria passando mal e que precisaria de apoio emocional por parte deles).

Enfim. Foi fácil, gente. Pls. Eu só sentei lá, esperei que os coordenadores dos cursos começassem a falar, escutei, bati palmas, escutei, bati palmas, escutei, bati palmas... Depois começaram a chamar cada curso pra os coordenadores mostrarem o campus e eu fui pro meu cantinho de Letras. No caminho, uma menina falou "Desculpa, você ouviu pra onde o pessoal de Letras tem que ir?" e eu falei "É por aqui. Eu tô indo pra lá também" e aí eu consegui estabelecer uma conversação mais ou menos normal. Actually teve uma hora que ela disse "Sou horrível com essas coisas" e eu falei "É, eu sou terrível me comunicando com humanos" o que deve ter soado ESTRANHO PRA CARALHO (ou não), então... Sei lá, tanto faz. VICTORY (?)! 


Uma veterana mostrou o campus pra gente (acabei de ir procurar por ela no facebook e ela tem meus primos/tios adicionados. O Brasil é um ovo, cacete), recebemos nossos horários e depois eu fui embora, sem falar muito com a menina/sem falar com mais ninguém. Ainda teve uma hora que perguntaram pra ela "Você também é do curso de Letras - Português/Inglês?" e não falaram nada pra mim, apesar de eu estar bem do lado dela. Nessa hora comecei a entrar em pânico e achar que eu estava com cara de mal-humorada ou coisa do tipo, mas logo fiquei tranquila, taquei o foda-se e continuei a conhecer o campus.

Skippei o trote porque preferi vir pra casa ficar no pc a ter mais momentos de interação social (Tava só com 20 pontos de coragem, não dava) e agora estou aqui, hoooray! Consegui voltar de metrô sozinha numa boa (conferi se estava indo na direção certa várias vezes) e só me perdi na hora de sair da estação (não sabia se era pra descer na escada da direita ou da esquerda). Enfim, foi tudo bem!!!!!!!! Agora que já estou com tudo certinho, fico bem mais tranquila. VIIIIIIIIIIICCCCCCCCCTTTTTTTTTTOOOOOOOOOOOOORY!


LOGO, a lição de hoje é: Não fiquem nervosos demais. Eu fiquei, e foi meio que desnecessário. Nada de chorarem no banho/antes de dormir ou afundar as unhas nos braços até eles começarem a sangrar por causa da ansiedade, hein? Amo vocês. Devo fazer outro post sobre a vida de caloura amanhã (que é quando terei minha primeira aula) ou quando algo de interessante (ou catastrófico) acontecer. 

Vejo vocês por aí ♥

PS: Caso vocês queiram saber, os gifs no post pertencem, respectivamente, aos animes: Watashi ga Motenai no wa dou Kangaetemo Omaera ga Warui, Another, Toradora!, Watashi ga Motenai no wa dou Kangaetemo Omaera ga Warui e Ouran High School Host Club. 

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

{Movie Time!} La famille Bélier

Hey, guys. Estou sumida, eu sei. Fiquei com preguiça de fazer o post da temporada de Janeiro, só rushei Card Captor Sakura e Nisemonogatari (e não fiquei com vontade de falar sobre nenhum dos dois, apesar de ter gostado de ambos), não li livros, não assisti séries (Teve Scandal, mas eu não terminei nem a S1)... Enfim, não tinha sobre o que falar.

Mas eu assisti filmes. Vários. Todos muito bons: Relatos SalvajesWhiplash, Nightcrawler, The Theory of Everything, The Imitation Game e La famille Bélier, do qual falarei agora. 

La famille Bélier (No Brasil, "A família Bélier") nos apresenta os Bélier, uma família que vive numa pequena cidade da França vendendo queijo na feira e cuidando de sua fazenda. Nesta família, três dos membros são surdos. Quem faz a comunicação com os clientes é a filha mais velha, Paula, a única que não é deficiente auditiva dos quatro. 

Paula costuma escutar música com frequência, tanto por gostar quanto para evitar escutar a barulheira em casa (Por ter uma família surda, eles fazem barulho demais sem perceber - Transando, cozinhando, enfim). Na escola, ela fica afim de um garoto chamado Gabriel e, ao ter que escolher uma atividade extra-curricular para fazer, resolve entrar na que ele entra: O coral. 

Para sua surpresa, o professor gosta da voz de Paula, e ela é escolhida para fazer par com Gabriel em um evento no final do ano. Inicialmente ela aceita todas as propostas que o professor lhe faz para ficar perto de seu crush, mas logo Paula descobre que ama cantar, e passa a cogitar a possibilidade de se mudar para fazer o que gosta. O único problema é a sua família: Eles vão conseguir se virar sem que ela traduza para eles? E como eles entenderiam sua paixão pela música, se eles nem entendem o que é música, já que não podem ouvir? 

Os pais de Paula

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

{★} Koe no Katachi

Hey, hey, hey! Ontem tirei o dia pra terminar de ver as coisas que eu estava enrolando há anos pra terminar: Avatar: A lenda de Aang e Koe no Katachi, que é o mangá do qual falarei aqui. 

Koe no Katachi tem como protagonista Ishida Shouya, que está no ensino fundamental. Um dia, a sala recebe uma aluna nova: Nishimiya Shouko. Nishimiya é surda, e por isso precisa da ajuda dos colegas e do professor para que possa entender a aula. 

Sendo a surdez algo completamente novo para ele, Shouya acha que a garota usa sua deficiência para chamar atenção, e imediatamente passa a detestá-la. Como forma de diversão, ele a transforma num alvo de bullying, e pouco a pouco a sala inteira é dragada nisso, rindo e fazendo maldades com a garota. 

É só quando Shouko sai do colégio - por causa dele - que Shouya recebe um choque de realidade (da pior forma possível) e finalmente percebe o que fez e se arrepende de tudo. Mas será que Shouko irá perdoá-lo? Será que ele irá se perdoar?