quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Animes {Inverno/2018}

Hah. Tudo bem que já estamos em fevereiro, mas por que não, não é mesmo? Faz um bom tempo desde que eu comento o que estou achando dos animes da temporada. Enfim, vamos às minhas primeiras impressões. 

Vamos dar uma olhada...


Quem nunca ouviu falar de Card Captor Sakura? O anime fez parte da infância de muitos, e depois de quase vinte anos ele finalmente recebeu uma segunda temporada, Card Captor Sakura: Clear card-hen. Diferentemente do primeiro anime em que Sakura precisa procurar todas as cartas Clow, nessa sequência nossa protagonista se depara com suas cartas se tornando brancas e sem magia, ao mesmo tempo em que estranhos acontecimentos rodeiam a cidade de Tomoeda. 

Eu sou apaixonada por Sakura. Ele é um anime cheio de personagens encantadores, que coloca a ideia de o que é ser uma garota mágica de um jeito divertido e estranhamente próximo do nosso cotidiano. Além disso, é importante mencionar que ele levanta a temática LGBT de modo lindíssimo, inserindo personagens que se apaixonam pelo mesmo gênero naturalmente. A segunda temporada começou num ritmo lento, em que Sakura procura aos poucos descobrir o que está acontecendo com suas cartas e com a cidade, além de qual é o seu papel no meio de tudo. 

Citrus é a adaptação de um mangá do mesmo nome do qual eu já havia falado aqui no blog. Na época, inclusive, eu havia me apaixonado pela arte e estava bastante ansiosa para ler mais do picante relacionamento das meias-irmãs Yuzu e Mei. Minha recepção com relação ao anime não foi tão boa, entretanto. Achei as cores do anime fortes demais, falsas demais, além de a arte estar muitíssimo inferior à do mangá. Ademais, depois de ler mais alguns capítulos de Citrus, eu percebi o quanto a história era rasa, apresentando rivais atrás de rivais sem que nos aprofundássemos ou tivéssemos a oportunidade de gostar mais das personagens. Com essa soma de adaptação desgostosa + mangá que se tornou ruim, minha vontade de ver Citrus era próxima de zero. É claro que quando o primeiro episódio saiu e as pessoas no Twitter começaram a postar imagens dele, eu não consegui resistir. Seria como deixar de lado um bebê que eu vi crescer. 

Ainda não tenho certeza se me arrependo de começado ou não o anime de Citrus, mas uma coisa é certa: Ele não é bom. Assim como o mangá não é, na verdade. Mais uma vez eu relembrei o quanto eu desgosto da Mei e do quanto a personalidade dela me irrita. Acho que as únicas coisas legais que fizeram nessa adaptação foram a adição de algumas cenas extras que deixaram a Yuzu ainda mais simpática do que o normal e o tratamento de cenas de abuso sexual como sendo abuso sexual - sem serem sexualizadas. Isso foi bem legal, mas, ainda assim, Citrus continua sendo Citrus, e não tem como ser muito mais do que isso. No geral, temos a mesma história sem sal de sempre - agora com uma arte piorada. Bom, pelo menos a Harumin existe. 

Se você sempre imaginou como seria um anime em que pessoas transam dentro de mechas, Darling in the FranXX é pra você. Bom, o sexo não é explícito, mas a ideia em si é clara. Em FranXX, para que se pilote um mecha, um homem e uma mulher devem combinar suas forças. Eu honestamente assisti isso com a ideia de que 1) Mechas são legais, 2) Será que terão casais homossexuais querendo ficar juntos ou algo assim?. Estava completamente errada, em muitos níveis diferentes. 

FranXX nos apresenta Hiro, um garoto que falhou com seu par no exame para pilotar seu mecha e que está completamente sem rumo, visto que ele foi criado e treinou a vida toda com o propósito de pilotar. Até que ele acaba por conhecer uma misteriosa garota e, devido a diversos acontecimentos, eles acabam pilotando um mecha juntos. 

Se esse não é o plot mais clichê que você ouviu na sua vida, eu não sei o que é. Até agora FranXX mostrou ser sem graça, com lutas fracas e personagens fracos. Ainda me resta um pouco de esperança por conta da história, que até agora mal foi revelada, mas no geral, estou esperando o anime chegar na parte das mortes para que eu possa me entreter.

Finalmente chegamos ao meu amorzinho da temporada: Koi wa Ameagari no you ni! O anime nos apresenta uma garota de 17 anos, Akari, que teve que desistir de sua paixão, o clube de corrida, por conta de um ferimento. Ao arrumar um trabalho de meio-período, ela acaba inexplicavelmente se apaixonando por seu gerente, Kondou, que é quase trinta anos mais velho e possui um filho pequeno. Sem se importar com a diferença de idade, Akari tenta ao máximo mostrar para Kondou que ele ser mais velho não importa tanto quanto ele pensa - ao passo que Kondou tenta ao máximo convencê-la de que eles ficarem juntos é impensável. 

KoiAme apresenta personagens principais com personalidades que se afastam das dos romances típicos, sendo Akari uma garota extremamente reservada e séria e Kondou um homem atrapalhado e tímido. Ver os dois interagindo entre si e com as pessoas ao seu redor é fascinante. O anime também apresenta cenas em que não se fala muito, apenas se espera que o espectador compreenda o que se passa pela mente dos protagonistas. Toda a delicada construção e junção de arte, trilha sonora, história e personagens é simplesmente fascinante, e acabou por fazer KoiAme ser meu anime favorito dessa temporada. 

Nanatsu no Taizai: Imashime no Fukkatsu continua a história que vimos depois da primeira temporada e dos quatro OVAS de Nanatsu. Alguns demônios estão livres depois de três mil anos lacrados, e os sete pecados (Ainda falta um aparecer, mas enfim) precisam lutar contra essa ameaça. Ainda com o mesmo plot clichê de sempre, Nanatsu continua divertindo por ter personagens tão legais (Diane, Ban, King, Gowther, eu estou olhando pra vocês) e diversos mistérios a serem revelados - além do OTP da vida, Ban x Elaine. Essa nova temporada também promete revelar algumas intrigas entre os protagonistas e desenvolver ainda mais alguns romances vistos anteriormente. Por enquanto não estou muito hypada, mas as lutas sempre me animam, e logo as teremos, então, viva. Estou na expectativa de muitas surpresas e momentos divertidos. 

Violet Evergarden é um anime que todos vínhamos esperando há tempos devido à animação e arte incríveis. Nessa temporada, ele finalmente estreou, e finalmente pudemos conhecer a história de VioletEla era uma soldado na guerra entre o norte e sul de seu continente, que acabou depois de quatro anos. Agora, ao fim da guerra, sem lugar para ir, Violet é deixada aos cuidados de um amigo de seu antigo major, e é levada para trabalhar como carteira em sua recém-aberta empresa. Lá ela descobre a existência das Auto Memory Dolls, que interpretam os sentimentos das pessoas e os transformam em cartas. Fascinada com o trabalho delas e com suas capacidades de compreender emoções, Violet decide se tornar uma Auto Memory Doll. Durante seu trabalho, ela lida com diversas formas de amor ao mesmo tempo em que tenta descobrir o que significavam as palavras "eu te amo" que lhe foram ditas por seu major ainda no campo de batalha.

Violet é bonito, mas até agora, não foi muito além disso. A história é bonita e a arte é bonita, mas ele ainda não teve um momento grandioso que pudesse ser realmente digno do hype que cultuou. Apesar disso, os episódios são fáceis de serem assistidos, e é agradável conhecer os personagens e suas histórias. 

Meu deus, eu tinha esquecido como era difícil escrever sinopses. E o quão demorado era fazer um post de temporada. Isso porque estou assistindo seis animes. Em posts antigos, eu assisti doze. Nossa senhora. Foram três horas escrevendo. Bom, aproveitando a inspiração, eu acho. E eu preciso voltar a ter costume de escrever mesmo. Antes era muito mais fácil, agora eu tenho que ficar pensando bem mais. Falta de prática. Enfim. Se alguém ler isso: O que vocês estão achando da temporada? Algo bom que eu não assisti? Vale perguntar. 

Volto algum dia, talvez logo, se a inspiração continuar. Câmbio e desligo. 

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